Um dia sem flores, mas cheio de poesia
Foto de Alfredo Cunha
Para a Júlia, que em Vila Verde um dia me disse, devia ter uns seis anos, que adorava o Eugénio de Andrade. E que quando fosse grande queria ser poetisa e cavaleira.
Hoje roubei todas as rosas dos jardins
e cheguei ao pé de ti de mãos vazias.
Eugénio de Andrade
Levar-te à boca,
beber a água
mais funda do teu ser
- se a luz é tanta,
como se pode morrer?
Eugénio de Andrade