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15.6.05

Um dia sem flores, mas cheio de poesia


Foto de Alfredo Cunha


Para a Júlia, que em Vila Verde um dia me disse, devia ter uns seis anos, que adorava o Eugénio de Andrade. E que quando fosse grande queria ser poetisa e cavaleira.

Hoje roubei todas as rosas dos jardins
e cheguei ao pé de ti de mãos vazias.
Eugénio de Andrade

Levar-te à boca,
beber a água
mais funda do teu ser

- se a luz é tanta,
como se pode morrer?
Eugénio de Andrade