lista de compras: março 2007

31.3.07

Haverá sexta-feira mais santa que a do Maxime?

Message 4 U

Aqui a Ana, que eu não conheço, que sei que vive aqui perto de mim, que tem um blogue, a quem um dia prometi que ia jogar à bola, meia volta, maila-me. No outro dia disse-me que os links estavam mal, que não se ia directamente para os outros blogues porque havia um tracinho a mais. E agora andava triste porque os comentários andavam em baixo e tal, mas ela também não tinha escrito muito.

Por isso, e porque gosto do blogue e porque acho que vou gostar dela quando finalmente me dispuser a vestir uns calções e calçar umas sapatilhas numa quarta à noite, aqui fica a mensagem:

querida Ana, o teu link foi actualizado.

25.3.07

Or just be U....

21.3.07

Ajudinha, por favor


Eu e algumas amigas minhas queremos destas botas. Sim, mesmo assim lindas de morrer. Mas baratinhas. Alguém sabe onde encontrar?

Obrigada!

19.3.07

Blame DN!

Já que não posso praguejar contra o senhor que decidiu não avançar com o carro quando eu estava a olhar para trás e arranquei pensando que ele já não estava lá e me enfiei na traseira do carro que por acaso até era da Câmara Municipal de Lisboa porque de facto o senhor não teve culpa e até foi muito simpático e disse-me que já tinha batido duas vezes naquele sítio, vou pôr o resto das culpas do meu dia alucinante no DN. Sim, no Diário de Notícias.

Depois do acidente e de ter ido a uma reunião à qual cheguei atrasada por causa do acidente e da qual saí atrasada e aflita para ir à casa de banho, mas não tão aflita que não desse para chegar ao cinema a tempo, depois de ter entrado na casa de banho do cinema e de ter lá ficado uns bons minutos já com as perninhas a bambolear, lá saio a caminho da bilheteira. Mas nem deu para respirar fundo.

E a culpa é de quem? Do DN. O filme começava quinze minutos mais cedo do que estava escrito no jornal. A senhora da bilheteira ainda fez uma conversa, «ai que estranho, não sabia, de facto há uns tempos estava mal, mas até telefonámos», e eu, em pensamento, «despacha lá isso que já passaram nove minutos e o filme deve estar a começar».

Peguei no bilhete e corri pelas escadas acima, cheguei à entrada da sala e, sem ver um boi, às apalpadelas às cadeiras, lá me sentei. Vi a Scarlett Johannsson no écrã e respirei fundo. Ainda estava nas apresentações. Tirei os óculos da mala e comecei a achar estranho que a apresentação do filme fosse tão loooooonga.... Até que percebi... Estava na sala errada!!!!!!

Toca a correr outra vez, nova sala, o filme certo. Claro que já tinha começado, mas pelos vistos não perdi nada de muuuuuito importante.

Conclusão: gostei do filme até começar o final. O final é uma merda. Além disso, já estava novamente com vontade de ir à casa de banho...

16.3.07

Parabéns aos molhos!

Viva, viva!

Dois anos a sorrir às molhadas.

Parabéns Rosita.

14.3.07


13.3.07

As belas quê?

Só há mesmo uma explicação que acaba de facto por confirmar que as moças daquele novo programa de televisão são, digamos, um atentado à inteligência: é que só sendo muito burra é que se pensa que não se está a fazer figura de ursa.

8.3.07

Dia da Mulher - repost de 2005 porque não há tempo para mais

Depois de umas voltas na blogoesfera e pelas páginas dos jornais, não resisti a escrever sobre o pelos vistos «malfadado» dia da mulher.
O Dia da Mulher é vivido de forma diferente, consoante as mulheres:

1. Primeiro, há as privilegiadas: fazem o que gostam, são bem pagas, têm dinheiro para pagar empregadas, se quiserem não têm problemas em mandar os maridos dar uma volta, vão de férias e, com sorte, nunca ninguém lhes perguntou se pretendiam engravidar quando foram a uma entrevista de emprego. Se calhar por causa das ditas empregadas, de preferência internas, que lhes educam os filhos...

1. 1. Destas, umas agem como ofendidinhas. Que não, que o Dia da Mulher é uma parvoíce, só faz com que se lembre uma vez por ano que somos o sexo fraco, blá, blá, blá.... A igualdade já existe, as oportunidades são iguais, não faz sentido este dia.

1. 2. Outras, mandam logo aquele chavão à tia-que-quer-aparecer-na-Caras: Eu não sou feminista, sou feminina... Afinal, se o querido até ganha umas coroas para irmos para os spas com as amigas.... Este dia é ridículo, dizem elas, porque eu adoro que me abram a porta do carro e me puxem a cadeira no restaurante para sentar o meu cú lipoaspirado.

2. Depois, há a chamada «dona de casa» (expressão que significa não mandar na dita mas trabalhar nela que nem uma moura e ainda ter um emprego nas horas de expediente). Essa ainda não percebeu bem para que serve o Dia da Mulher, porque continua a trabalhar de sol a sol, chega a casa e faz o jantar para os filhos, passa a ferro enquanto vê a telenovela (isto não é sempre porque desde que o marido comprou a Sport TV dá bola a toda a hora) e as melhores férias que teve.... não se lembra. Mas vive melhor que a mãe vivia. Essa se calhar ainda apanhou umas porradas do marido que chegava a casa bêbado e na altura não havia cá congelados, microondas e nada dessas coisas que são óptimas para a emancipação da mulher. Fica-se com muito mais tempo para encerar o chão da casa.

É este tipo de mulher que vai aos programas da Fátima Lopes e do Goucha...

3. Há as que se assumem.
Inês Pedrosa (às vezes um pouco de mais). Maria Filomena Mónica (brilhante artigo As mulheres portuguesas são parvas). Leonor Beleza (lúcida entrevista na Pública).

E é destas que eu gosto. Porque estas também são privilegiadas mas vêem para lá do umbigo. E porque também já foram descriminadas.

4. Eu.

Eu acho que o Dia da Mulher deve existir, não para falar do feminismo vs feminilidade, nem para fazer generalizações bacocas como os homens são todos assim e as mulheres todas assado. E deve existir enquanto se verificarem uma série destas coisas:

No mundo Ocidental:

1. Numa entrevista de trabalho, surja a pergunta: pensa engravidar?
2. Se engravidar e estiver com contrato a termo ser ameaçada de despedimento (este caso não se aplica se o seu problema for partir as duas pernas e ficar cinco meses de baixa em casa. Porque ninguém parte as pernas porque quer)
3. No ano em que engravidou não ser aumentada e o gajo que partiu as duas pernas ter aumento (que pode ainda ser alargado se as pernas tiverem sido partidas num jogo de futebol de 5 com os colegas de trabalho)
4. Ser mais fácil e mais aceitável pedir para sair mais cedo para pôr o carro na revisão do que para ir buscar o filho à creche
5. Entre um homem e uma mulher que se candidatam ao mesmo trabalho, perante iguais condições (ou mesmo em alguns casos a mulher mais qualificada), o homem for sempre escolhido por não se correr o risco de acontecer tudo o que está descrito nos pontos anteriores.

No mundo não-Ocidental (chamemos-lhe assim):
1. Houver excisão
2. Houver apedrejamentos por adultério
3. Queimaduras com ácido ou mesmo morte por ter sido violada
4. Não poder estudar
5. Ter de andar tapada
6. Não poder votar
7. Não poder nascer por ser mulher ou ser morta à nascença por isso

Sempre me irrita aquela maneira de viver apenas preocupado com aquilo que está á nossa porta ou dentro da nossa casa. A verdade é que se não fossem as desbocadas que andaram a queimar soutiens e as doidas das Simones de Beauvoir e essas putas dessas Virginias Wolfs, essas gajas armadas em «femininas e não feministas» bem podiam penar pela silicone toda do mundo que o melhor que lhes podia acontecer em termos de cirurgia plástica era coserem-lhes a boca com uma linha e cortarem-lhes o clitóris com uma lâmina de barbear. E enquanto isto tudo acontecer, seja a mim, a uma amiga minha ou à criança guineense, ou à bebé morta na China, ou à adolescente do Afeganistão, ou à mulher da Nigéria, vou-me insurgir contra todas essas vacas que acham que igualdade é ter um cartão de crédito só delas.

7.3.07

3 anos



Mas o quê? Ai vou aparecer outra vez no bolo de aniversário? Então tenho de fazer melhor cara... Pensei que ia ser substituído pelo Sérgio Godinho, ou isso, pá....

2.3.07

BK

Já me irrita solenemente que nos achem invejosas quando dizemos ou concordamos no facto de a Beyoncé (ó musa inspiradora dos machos planetários) é uma pirosa, que nem com um vestido assinado consegue tirar aquele arzinho chunga. Está uma gaja no sófá lá de casa a deitar palavreado sobre os vestidos e os sapatos e os cabelos e as plásticas das estrelas e leva logo com o sorrisinho 35 e o abanar de cabeça do gajo ao lado que se baba para cima da Knowles mesmo que ela pareça a Miss Pirosa Reboleira.

Mas há outras. Miss Scarlett Johansson, for instance. Que eu não ponho de modo algum no patamar da Beyoncé. É gira, é boa actriz, tem estilo, apesar de às vezes abusar do arzinho Marylin. Mas agora a moça foi elevada à categoria intocável pelo sexo masculino. Por isso, heresia das heresias, dizer que não se gostou por aí além do Match Point é agora significado de: ah, pois, vocês torcem todas o nariz à Scarlett.

Ora vamos lá ver se a gente se entende, sim? Lá por conseguirmos fazer uma análise crítica e racional mesmo estando perante um par de mamas do outro mundo, não faz de nós umas vacas invejosas que no fundo no fundo o que sonham é ter um cú como o da Beyoncé, mesmo que envolvido no mais odioso trapo e tendo um neurónio dentro do cérebro.

O caso da Scarlett, bom, esse já é diferente. Percebo que gostem de um filme porque se babam por uma gaja boa. Afinal, quem é que nunca foi ao cinema ver duas vezes o mesmo filme para não perder mais uma vez em écrã gigante o Jude Law embrulhado na paisagem da Toscânia, com um bronze do outro mundo? A diferença é que não nos chibamos sobre isso...