lista de compras: outubro 2008

31.10.08

Carrinho de Choque

Embora o gajo não me tenha avisado da existência do dito, aqui fica o link. Vão lá vão, pode ser que ele se decida a escrever mais um livro... Quando já tiver água, pelo menos.

29.10.08

Será do vento?

Eu não sei o que é que me está a dar, mas começo a achar que há demasiada gente grávida à minha volta...

21.10.08

A menina invejosa

Estava aqui a ler este post e não pude deixar de ir ver o que se passava nos comentários do/ da Blitz.

Li uns quantos e tal e deixo aqui uma sugestão à Deolinda. Depois de Movimento Perpétuo Associativo e Fado Notário, conto com uma nova canção, sobre uma menina que não é a mais popular da escola e acaba a namorar com o rapaz mais giro que joga à bola e por isso todas as meninas armadas em boas tocam de dizer que o rapaz só namora com ela porque precisa dos apontamentos. Pode chamar-se Fado Invejinha de Merda.

Haja pachorra.

17.10.08

Auto-retrato (4 anos)



«Eu sou o Jaime e sou parecido com a minha mãe. A minha mãe tem cabelo preto. O meu pai tem barba. A minha mãe gosta muito de me dar beijinhos. O meu pai gosta muito de dar beijinhos à minha mãe. Gostamos de fazer jogos.»

16.10.08

Terrorismo urbano

Volta e meia olho para os anúncios das casas. Porque gostava de voltar a Campo de Ourique, porque gostava de ter uma casa com um terraço ou um jardim, porque gosto de ver anúncios de casas.

Mas invariavelmente começo a ter acessos de fúria com as alarvidades de preços que se pedem nesta cidade pelas ditas habitações. 300 mil euros parece ser nada para quem tem uma casa cheia de grades nas janelas, uma sala que é um nico e dois quartos interiores. Ah, mas tem um terracinho. Ok.

260 mil euros é de facto uma pechincha para um duplex onde não se anda em pé no segundo andar e o apart é «para obras».

É por isto que eu já não telefono e dou graças a quem de direito por haver fotos na internet. Porque da última vez que um cromo me pediu 90 mil contos (ainda era em escudos) porum T3 na minha rua de Campo de Ourique, sem terraço e sem vista e sem áreas que o justificasse eu respondi: «Você está louco? Mas tem o que? Torneiras banhadas a ouro?» E ele desligou o telefone antes que eu continuasse os impropérios.

Ninguém os pára? Ninguém?????

14.10.08

Crise real

Agora que está a chegar ao fim a crise financeira e os senhores das bolsas já sorriem, eis que chega o anúncio: começará agora a crise real.

E para essa, meus caros, o que terão os Governos e os chefes de Estado a dizer? Que medidas propôr? Que salvação dar a esses indigentes da classe média que querem ter uma casa e um carro, pagar a escola dos filhos e ainda passar quinze dias de férias numa qualquer praia do país?

Nacionalizem-se os jardins de infância? Dê-se garantias de crédito a quem não pode pagar o empréstimo do T2 em Massamá Norte cuja prestação subiu 100 euros num ano? Injecte-se dinheiro em cada uma das contas dos cidadãos?

A crise real vem aí, mas cheira-me que a resolução para ela não passará de um sonho apenas. Afinal, se o Nasdaq não se queixar, é sinal que está tudo bem no reino do capitalismo cotacionista.

Ó meu rapazinho és fraco p'ra mim



Sábado, Aula Magna. Lá estaremos.

13.10.08

Conclusão

Tirando os deputados do PS que nem sei como apelidar - maricas de merda parecia-me bem não fosse o assunto ser o que é - juro que em todos os debates que vi não houve uma única pessoa contra o casamento homossexual que, por debaixo daqueles argumentos esfarrapados da procriação e blá blá blá, não tivesse entalado na garganta - e isso via-se nos olhos - o pensamento: foda-se lá para estes paneleiros só faltava agora quererem casar-se. O resto, o resto que eles debitaram era pura palha.

Esperei só até sábado para ler o João Pereira Coutinho que pelo menos assumiu que sim. Que era pela discriminação. Pronto, vá lá.

6.10.08

Dancing Queens




Isto dos 30 já bateu há algum tempo, mas a verdade é que a cada ano que passa - e lá vão três dessa redonda e maravilhosa data - a coisa apruma-se.

Já não nos embebedámos com vodka como nos 27, nem descemos até ao Jamaica a cantar por toda a rua de S. Paulo afora.

Desta vez comemos gyozas com pauzinhos e fomos até ao Plateau, depois de durante a tarde termos assistido a esse magnífico blockbuster que dá pelo nome de Mamma Mia. Assim que pusemos o pezito na discoteca começou a tocar o Voulez Vous, nem de propósito, e de repente reparei no olhar dele. Ele a olhar para nós, miúdas de 33, tal qual as de 17 nas festas da FCSH... como será daqui a 20 anos?

Sim, vamos ser aquelas que mesmo chegadas aos 55 arrasaremos com dramatismo qualquer pista de dança!