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13.4.06

Pecado nº 3563 - da informação

«Não há dúvida que hoje há um gasto imoderado de tempo que leva muitas vezes a grande passividade, à distracção do mais importante. Não há o melhor uso da nossa vida, tempo e amor. O que há fundamentalmente é falta de amor. Quem passa a vida na informação acaba por não poder intervir no resto da vida, deixando coisas mais importantes: a mulher, os filhos, o desporto, a cultura, serviço social e por aí fora».

Padre Vaz Pinto, comentando o novo pecado da informação

Ufa! Sendo eu gaja, portanto, eles nem desconfiam que leio jornais, ando na net e até, pasme-se, vejo televisão.

Ainda bem que isto é um pecado só para os homens, a sério, pá, senão já estava eu a ver-me, no confessionário:

«Ai, senhor padre, nem sabe, é que tenho lido o Público e o DN, e o Correio da Manhã e A Bola e o Record e até o 24 Horas. Como hoje é quinta-feira também li a Visão e a Sábado. Além disso é provável que compre o Expresso... Ás vezes largo o vício, mas depois acabo por espreitar o jornal alheio e tal.

Mas olhe, senhor padre, esta semana, como estive sem o meu filhote, safei-me da televisão. Meti-me nos copos, mas não é tão grave como ver o CSI, pois não? Ah, ainda bem, ainda bem.

Olhe e ainda por cima nem escrevi muito no blogue. O que é um blogue? Ai senhor padre, deve ser uma coisa que agora dá para aí umas vinte Avé Marias.... É melhor deixarmos para outro dia... Boa Páscoa, senhor padre, boa Páscoa!»