lista de compras
Nesta lista há de tudo e por isso vai variando consoante as necessidades...
29.6.07
26.6.07
Antes de voltarem a falar no fim das edições impressas, no fim do jornalismo em papel, na era das notícias no telemóvel e na net e no video e na geração 2.0, comprem lá a edição de Julho da Vanity Fair editada por Bono Vox e dedicada a África.
Esta é apenas uma das vinte capas da revista feitas para esta edição. Foi esta que eu escolhi no aeroporto de Amesterdão e que me acompanhou por entre a turbulência da viagem de regresso a Lisboa.
Somos todos descendentes de uma tribo africana. Somos todos responsáveis pelas nossas escolhas. Podemos todos, sempre, fazer alguma coisa para melhorar o que quer que seja.
Uma edição destas não cabe de certeza num endereço electrónico nem num écrã de telemóvel. É preciso tê-la nas mãos toda, inteira.
9.6.07
Rita no pais das binas (e sem acentos)
Estou na Holanda ha tres dias e ainda nao cheguei a conclusao se este e um pais onde eu gostaria de viver. Eu que deixo sempre tudo desarrumado, que nao ponho as musicas por pastas no MP3, mas que tambem nao estaciono o carro em cima dos passeios e gostava de ter uma casa com jardim e uma sala cheia de janelas, tenho dificuldade em perceber se este era um pais bom para mim.Por um lado, enjoa-me a simetria. Apetece-me agarrar nas arvores e coloca-las fora do sitio para ver se baralho alguem. Ou se a relva comeca a crescer mais de um lado do que do outro de um canteiro. Ou a ver se alguem se esqueceu de alguma coisa no meio do jardim. Ou se mesmo as vacas deixam de se colocar nos campos como se estivessem posicionadas para uma fotografia.
A verdade e que se eu tenho duvidas sobre viver aqui - porque gosto de cidades um pouco confusas e a falta de poluicao ja me esta a dar cabo do nariz - quando penso no meu filho elas disspam-se completamente.
O Jaime seria muito mais feliz na Holanda. No pais onde ha espaco para brincar, onde todas as casas tem jardim, onde se anda de bicicleta para todo o lado, onde os pais ajudam os meninos a atravessar as ruas quando saem das escolas.
E onde se trabalha ate as cinco da tarde. Ninguem atende telemoveis depois dessa hora e mesmo durante o almoco - ta bem que eles so comem sandes - e dificil conseguir falar com alguem de trabalho.
As cidades aqui sao mesmo feitas para as pessoas. E as pessoas parecem gostar tanto das cidades onde vivem que tratam a rua como se fosse a sua propria casa.
Deve ser exactamente por isso que nao ha estores nem cortinas nas janelas. Porque as casas sao o prolongamento das ruas. Porque quem aqui vive, pode mesmo viver a vista de toda a gente. Deve ser a isto que se chama sentido de comunidade.